Bancos anunciam redução de juros após corte da Selic

Após s a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de cortar a taxa básica de juros de 13,75% para 13% ao ano, bancos anunciaram redução das taxas de juros das linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas.
Banco do Brasil
No Banco do Brasil, a maior redução, de 4 pontos percentuais, será no rotativo do cartão de crédito. No cheque especial, a redução foi de 0,09 ponto percentual ao mês.
No caso das pessoas físicas, a redução foi, em média, de 0,25 ponto percentual ao mês para desconto de cheques, antecipação de crédito ao lojista e desconto de títulos.
As novas condições nos empréstimos e financiamentos estarão disponíveis aos clientes também a partir do dia 16.
Caixa
A Caixa informou que irá monitorar as carteiras para possíveis ajustes de preço. Em novembro, semanas após a primeira redução da taxa Selic em quatro anos, a Caixa Econômica Federal anunciou a redução dos juros de suas linhas de crédito imobiliário.
“A taxa Selic é um dos parâmetros que norteiam as Instituições Financeiras na definição dos preços dos seus produtos de crédito; porém, outros fatores são considerados nas análises e cálculos de composição do preço, o qual deve garantir a sustentabilidade do banco”, informou em nota.
Os créditos com taxas de juros pós-fixadas e atreladas ao CDI, que na Caixa representam cerca de 40% do crédito livre, serão imediatamente impactados pela redução da taxa Selic, segundo a instituição.
Por exemplo, para um crédito com taxa de juros de 130% de CDI pagava-se 17,88% ao ano (130% de 13,75%) e, a partir de hoje, serão pagos 16,90% ao ano (130% de 13,00%). Portanto, para essas situações, o crédito já fica mais barato.
Bradesco
No Bradesco, os cortes valerão a partir do dia 16 e contemplarão as linhas de crédito pessoal, financiamento de veículos e cheque especial, entre outras. De acordo com o banco, todo o portfólio de cartões de crédito Bradesco, pessoa física e jurídica, também terá redução das taxas de juros do rotativo em 6 pontos base. Santander
O presidente do Santander Brasil, Sérgio Rial, disse que "é necessário reposicionar as taxas de juros frente à nova realidade inflacionária, que seguramente permitirá que o Banco Central conduza o Brasil rumo a juros de um dígito". Porém, o banco não informou como ficará o crédito para os clientes.